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Cadastrar adequação ao uso

 

Pré-requisitos

 

Apresentação

O sistema permite que o resultado da calibração seja ajustado de acordo com o uso previsto para o ativo. A adequação ao uso define as tolerâncias e os limites associados ao processo em que o ativo será utilizado.

Exemplo:

Suponha que um micrômetro é utilizado em dois processos diferentes dentro de uma organização:

  1. Processo de fabricação de componentes eletrônicos: neste caso, o micrômetro deve ser de alta precisão com tolerância de ±0,001 mm devido à exigência de componentes de altíssima precisão.
  2. Processo de fabricação de peças metálicas: aqui, o micrômetro pode operar com uma tolerância superior a ±0,01 mm, já que as peças metálicas não requerem tanta precisão.

Neste exemplo, ao calibrar o micrômetro, os resultados podem ser ajustados para atender às tolerâncias específicas de cada processo, garantindo que o instrumento esteja adequado para o uso previsto e assegurando a qualidade e a conformidade dos produtos finais.

 

Cadastrar adequação ao uso

1. Acesse o menu Cadastro > Adequação ao uso (MA032).

2. Clique no botão da barra de ferramentas.

3. Na tela que será aberta, informe um identificador e um nome para a adequação ao uso.

4. No campo Tolerância superior, defina o valor correspondente à incerteza superior permitida para o uso.

5. No campo Tolerância inferior, defina o valor correspondente à incerteza inferior permitida para o uso.

6. No campo Redutor, informe o valor que será aplicado na tolerância de uso como fator de segurança.

7. No campo Unidade de medida, selecione a unidade de medida que será utilizada para mensurar a adequação ao uso.

8. Após preencher todos os campos, clique no botão .

Exemplo prático de adequação ao uso em uma calibração

Em um processo de pesagem industrial, foi definido que a tolerância aceitável para a incerteza (erro) é de 15 quilogramas (tolerância superior + tolerância inferior). No entanto, não será possível manter o ativo dentro dessa margem de erro aceitável de 15 quilogramas ao longo do tempo, pois ele pode se desgastar, aumentando o peso e, consequentemente, ultrapassando a tolerância.

Para evitar esse problema, será utilizado um redutor para diminuir a tolerância aceitável no ativo. Neste exemplo, o redutor é de 3 quilogramas.

Portanto, a nova tolerância de processo será calculada utilizando os seguintes parâmetros:

  • Tolerância de processo: 15 quilogramas.
  • Redutor: 3 quilogramas.

Assim, a tolerância ajustada, considerando o redutor, será a fração de 15/3, ou seja, 5 quilogramas.

Este ajuste pode ocorrer em um processo de pesagem de grandes cargas, onde é crucial manter uma precisão rigorosa para evitar problemas futuros. Por exemplo, em uma indústria de construção, ao pesar materiais como cimento ou areia, é essencial que a balança mantenha uma precisão dentro de uma margem reduzida para garantir a qualidade e segurança das estruturas construídas. O uso de um redutor para ajustar a tolerância assegura que o equipamento continue funcionando de maneira confiável e dentro dos padrões necessários, mesmo com o desgaste ao longo do tempo.

Assim, o ativo poderá ter uma incerteza de até 5 quilogramas, garantindo que ele permaneça dentro da margem de erro aceitável e evitando danos futuros devido ao desgaste.

 
 

 

Conclusão

Após salvar, o registro está pronto para ser associado em uma tabela objetiva de calibração, na aba Processo, permitindo que o redutor também possa ser utilizado no critério de aceitação.

O uso do recurso de adequação ao uso é fundamental para manter a precisão, a confiabilidade e a conformidade dos ativos, enquanto contribui para a eficiência operacional e a redução de custos.


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